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Esse texto investiga o uso de notações híbridas, envolvendo técnicas cartográficas, notação musical e calendarização, para análise e proposição de situações rítmicas a partir de categorias como duração, medida, andamentos, dinâmicas e escalas, cruzando ritmos “naturais” (ciclos circadianos, anos solares, etc) e “culturais” (semana de trabalho, calendários de eventos, etc).

Esse texto analisa inflexões rítmicas em festas de rua da Bahia. A partir da articulação dos conceitos de folia, função e folga, traço uma análise rítmica das festas de verão de Salvador, recorrendo inclusive a representação gráfica da partitura-calendário das festas.

A auto-percepção do ser humano como distinto dos demais seres está na base da ameaça aos ecossistemas posta pelo antropoceno. O antropoceno é, portanto, um dilema do huma- nismo. Seria a relação entre expressão e comunicação interes- pécies (como o contato com o mundo estético dos insetos) ca- paz de ativar uma escuta crítica e uma reflexão perspectivista sobre o antropoceno? A partir de referências multidisciplinares (bioacústica, etologia, entomologia cultural, biomusicologia), discutem-se as implicações de uma possível música dos in- setos, decorrente das reflexões surgidas no processo de pes- quisa do projeto ‘entomúsica’ (um neologismo fundindo o ra- dical ‘entomo’ [inseto], e música). Entomúsica, neste contexto, significa: música feita por, com ou para os insetos.

Ao falar de “música urbana” me refiro não apenas à presença de músicos no espaço público separados de uma plateia de transeuntes, mas às musicalidades cotidianas: pregões de vendedores, sound-systems portáteis, perfomances percussivas nas latarias de ônibus e automóveis e outros exemplos típicos da cultura urbana de Salvador. Essa música urbana contribui para a criação de um tempo comum, ou seja, temporalidades e ritmos compartilhados.

Esse texto procura teorizar a respeito da "música fonética" a partir da investigação do processo de criação de um "fonemoteto". Por ‘música fonética’, aqui, se defne um uso criativo dos sons da fala como material musical. “Música fonética”, porém,  não é um termo de uso corrente na área da(s) musicologia(s) (incluindo as diversas disciplinas que formam o campo: etnomusicologia, psicologia da música, análise e teoria musical, performance...). Neste texto traça-se um panorama conceitual e prático (poético) a partir de relações entre os sons da fala e processos de composição musical.

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